quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Petit Gâteau!!! Uh-lá-lá!!

Ontem, finalmente, fizemos o petit gâteau tão esperado. Havia prometido a filhota e ao Renan que faríamos juntos... O tempo foi passando, a correria do dia a dia... Mas valeu a espera.
                                                     Ficaram M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O-S





Petit gâteau (pronuncia-se petí gatô) é um pequeno bolo de chocolate com casca crocante e recheio cremoso, que se serve quente, geralmente acompanhado de sorvete de creme (eu servi com sorvete napolitano). Uma verdadeira tentação, irresistível...
Bem mais simples e mais fácil de ser feito do que se imagina, o petit gâteau tem, entretanto, três pequenos segredos. O primeiro é bater bem a massa - bem mesmo, quanto mais bater, melhor fica.  O segundo segredo é deixar a massa, já nas forminhas, na geladeira por pelo menos quatro horas. E o terceiro segredo é assá-lo em forno bem quente, pelo tempo suficiente para tornar consistente as laterais da massa e deixar o miolo cremoso.
Estando atento a todos os detalhes, dificilmente o petit gâteau dá errado. Caso aconteça, não desista, pois vale a pena e, mesmo passado do ponto o petit gâteau é uma delícia.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Feliz... Ano Velho!!!


É chegada a hora! Dia 31 de Dezembro, 23h30... Logo logo começa a contagem! "Liga a TV pra gente ver os fogos em Copacabana!" 10... 9... 8... 7... 6... (e os dez segundos mais longos do ano inteiro!) enfim: FELIZ ANO NOVOOOO!!!!
Abraços, votos de felicidades, brindes, promessas... E o ano começa, e tudo é esquecido. Voltamos ao stress, ao sedentarismo... E o velho ano novo recomeça.
Se a mudança não for real, não vier de dentro, sorry, mas tudo continuará absolutamente igualzinho no mês passado. O virar do relógio da meia noite para meia noite e um não fará você ser uma pessoa melhor. É preciso atitude! E individual. Sim, porque não podemos mudar o mundo. Mas começando por nós mesmo já é uma grande coisa.
Esse ano eu aprendi que depositar a felicidade em outra pessoa é o caminho mais curto para a infelicidade. Que não posso mudar ninguém (por mais que eu queira). Aprendi que algumas convenções são hipócritas e me permiti viver com menos preconceitos. Comecei a gostar de tomate seco e de frisante. Percebi que correr atrás da felicidade é mais difícil que eu pensava, mas o caminho é delicioso. Redescobri paixões antigas (escrever foi uma delas) e experimentei novas paixões. Decidi não mais abaixar a cabeça para o que vai contra o que eu penso. Aprendi também que cada pessoa tem seu tempo e que é preciso respeitar isso. Esse ano eu descobri o quanto posso ser intensa, e o quanto posso ser fria. Amei muito. Bebi pouco. E conheci pessoas especialíssimas que serão eternas.
Como todo mortal também tenho algumas metas para o ano que vem: abraçar menos o mundo; exercitar a paciência (isso tem que ser diário, porque tá F........); tentar me preocupar menos; levar a vida mais leve; viajar; estudar; rir mais; dançar mais; beber mais; amar (continuar amando muuuuito); e pensar mais em mim, essa é a minha principal promessa de ano novo, cultivar um pouco do egoísmo em prol do meu bem estar e dos que me cercam também.
Mas não vou escrever uma listinha e dar um "ok" em item por item. É um processo natural, de evolução humana. A mudança vem de dentro, e desde já. Não é preciso esperar dia 01 de Janeiro para começar por uma nova estrada. A vida é uma constante, o mundo muda toda hora e o tempo é precioso demais pra nos darmos ao luxo de desperdiçá-lo com um: "ano que vem eu começo". O verdadeiro ANO NOVO está aí dentro, e pode começar quando você bem entender!




sábado, 25 de dezembro de 2010

Alguém já disse isso...

Prefiro o inferno do amor, ao céu sem ele...
Prefiro a doença do amor, a saúde sem ele...
Prefiro a insônia do amor, ao sono suave sem ele...
Pois, somente quem nunca experimentou o profundo amor...
Vegeta na normalidade do nada.


domingo, 19 de dezembro de 2010

Fantasiar...

Reprimir as nossas fantasias é uma amputação. Somos o que vivemos e também o que deliramos, sonhamos, projetamos, inventamos e ousamos. Verbos raramente praticados no nosso santificado dia a dia. Fantasiar não se resume a imaginar uma cena de sexo no elevador. É imaginar-se apartado do quotidiano conhecido, vivendo emoções mais arrebatadas, sendo uma pessoa totalmente diferente do que se é.

Lantejoula, maquiagem, pouca roupa, cores fortes: a gente tem tudo isso em estoque, nem precisa de produção. Basta fechar os olhos e olhar para dentro. Há milhares de possibilidades de sensações a serem desfrutadas sem prejuízo algum para os outros ou para nós mesmos. É o mínimo  que a gente merece depois de tantos anos de, digamos, trabalhos forçados.

Passamos a vida inteira cumprindo o que esperam de nós, respeitando os sinais de trânsito, pagando os impostos em dia, decorando senhas, sendo gentis, solidários, pacientes, chegando pontualmente ao trabalho, sendo ótimos pais e mães, ótimos filhos e filhas, fazendo a casa funcionar, economizando centavos, cuidando da higiene, ouvindo desaforos de quem não nos compreende, e sem esboçar reação alguma, tudo para contribuir com a paz no mundo. Levantamos todo o santo dia com disposição: da cama para o banho, do banho para o trabalho, dia após dia, porque faz parte da vida seguir as regras e ser um sujeito decente, e não há nada de errado com isso .

E o nosso lado Marylin Monroe, Al Capone, serial killer, James Dean, Sharon Stone, viking, Cinderela? Tudo o que nos fascina, horroriza e diverte: por que não experimentar sem sair do lugar?

Fantasiar é inofensivo, saudável e de graça. Ajuda a perder peso, e não  a perder o controle. Muito pelo contrário: quem tem medo do próprio  pensamento é que já está  comprometido.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O apanhador de sonhos...



Um velho xamã Sioux (do sudoeste norte-americano) subiu no topo de uma montanha para ter uma visão. O grande espírito mágico Iktohmi, apareceu na forma de uma aranha e se comunicou usando a linguagem sagrada. A aranha (Iktohmi ) tomou das mãos do xamã um aro que ele trazia e começou a tecer uma teia com as oferendas que estavam com ele -plumas, crinas de cavalo e sementes. Enquanto tecia, o espírito falou sobre os ciclos da vida, desde o nascimento até a morte e sobre as forças boas e más que atuam em nós, em cada uma dessas fases.
Dizia ele: Se escutas as forças boas, elas te guiarão na direção correta e trarão a harmonia da natureza. Do contrário, levarão a direção errada causando dor e infortúnio.
Quando parou de tecer, o espírito mágico devolveu ao xamã o aro com uma teia ao centro e disse: No centro que está a teia, representa o ciclo da vida. Utiliza para ajudar o teu povo a alcançar os objetivos fazendo o bom uso dos sonhos, idéias e visões. Se você crê em algum grande espírito, a teia filtrará teus sonhos e visões, porque eles vem de um lugar chamado espírito do mundo que ocupa o ar da noite, com os sonhos bons e maus.
Terminou dizendo:
O apanhador de sonhos deve sempre estar pendurado para que a teia se mova livremente e consiga apanhar os sonhos que ainda estão no ar. Os sonhos bons sabem o caminho e deslizam suavemente pelas plumas e sementes até alcançar quem está dormindo. Os pesadelos ficarão presos no círculo central da teia até que nasça o sol - momento que estas energias negativas morrem com a primeira luz do dia.
Para os Sioux, o apanhador dos sonhos sustenta as linhas do destino.


Esse círculo é conhecido como "dreamcatcher" (apanhador de sonhos). Aqui no Brasil é chamado de Filtro dos Sonhos ou Coletor de Sonhos.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Grrrrrawwwwwwww...

Bahhh! Cansei! Cansei de ser boazinha e comedida. Estou com ganas de falar um monte de palavrões. Deve ser a TPM chegando e provavelmente amanhã ou depois eu fique com vergonha de escrever isso... Mas que seja: FODA-SE!
Conferi o gabarito do vestibular e descobri que estou mais burrinha... FODA-SE!
As férias na praia estão dando errado de novo... FODA-SE!
O Everest está enorme e eu não estou nem aí... FODA-SE!
Estou com alergia e nem sei de que... FODA-SE!
Tenho zilhões de provas para corrigir... FODA-SE!
E se alguém ler isso e achar que sou desbocada que F............... também!



Liguei o ON e fui dormir.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A primeira vez...

Ontem eu fiz vestibular... ahammmm... Letras-Espanhol... Quem disse que pessoas de mais idade não podem??? hahahaha... Estava bem difícil... Mas quem se importa?! Na minha idade o que vier é lucro... Enfim, isso não vem ao caso. O que importa é que o tema para a redação foi bem legal. A primeira proposta era sobre meio ambiente. Estou farta de meio ambiente, eu quero o ambiente inteiro... hehehe... A segunda proposta foi adorável. Quero dar um beijo em quem fez a sugestão. Um texto narrativo que contasse o porque do final do romance do casal da música "A primeira vez", composição de Roberto e Erasmo Carlos. Me esbaldei... Se a nota vai ser boa, eu não sei. Mas que quase chorei de emoção ao escrever, é fato. Valeu pelas oito horas que fiquei fechada respondendo as intermináveis cem questões em pleno domingo... Affffffffffffff...


Quando nós nos conhecemos
Num segundo percebemos
Que em nós dois

Tanta coisa poderia
Existir daquele dia
Pra depois

A impressão que eu sentia
Era que te conhecia
Há muito tempo atrás

A primeira vez
Que eu vi você
A primeira vez

Por aquele nosso encontro
Eu não sei por quanto tempo
Eu esperei

O lugar aonde fomos
E até mesmo o que falamos
Eu guardei

Era fim de madrugada
A chuva fina na calçada
Eu te segurei

A primeira vez
Que eu beijei você
A primeira vez

Outras vezes nós nos vimos
E em cada vez sentimos
Que o amor

Se excedia em cada beijo
E nos abraços o desejo
Explodia em nós

Numa noite inesquecível
Controlar foi impossível
Tudo aquilo a sós

A primeira vez
O amor se fez
Na primeira vez

Acordávamos sorrindo
Cada vez era mais lindo
Amanhecer

Era tanta poesia
Transbordando em nossos dias
Que eu nem posso crer

Que naqueles dois amantes
Tanto amor não foi bastante
Pra evitar o fim

Você disse adeus
Tudo terminou
Na primeira vez!
neste site tem o vídeo com a música