Dormi até às 9 horas. Levantei na maior moleza. Só não fiz corpo mole para lavar e hidratar o rosto. Na minha idade não se pode "dar sopa" para o azar. Proteção facial é caso de sobrevivência! É fato!
Um copo de água... Uma música... Uma fruta... Um capuccino alpino com um pedaço de torta... Basta! Ligo o computador. Me esparramo diante dele. Algumas notícias corriqueiras, uma reportagem que chama a atenção, vários e-mails... Um deleite!
Há algum tempo eu estaria a mil para dar conta de toda a "serviçarada" que uma donadecasamãefilhaesposaemulher deve realizar em seus sábados. Hoje não quero saber disso. Ri com desdém para meu Everest de roupas (Está me vencendo há duas semanas... Parabéns à ele! hahahaha). Depois eu dou um jeito nele e nas outras mil e uma coisas a fazer...
Coloco para ouvir o tango Por una Cabeza, de Carlos Gardel... Tenho vivido tantos momentos que valem por uma vida... Não tenho pressa...
Trabalhos caseiros são os mais complexos, eternos, necessários e os menos valorizados. Não falo de valores salariais ou de valoração financeira. Refiro-me aos olhares e comportamentos - sobretudo dos homens - de desdém, de pouco caso, de conservadorismo machista. Por que a mulher, historicamente assumiu esse papel? de gestora mor dos "lares"? Seria o sofá da sala e a TV uma representação mental do inconsciente coletivo masculino, de ficar na frente da fogueira da sua caverna? Apenas mirando suas imagens refletidas na parede?
ResponderExcluirMeus respeitos às mulheres que tocam o mundo através de suas casas e, mais ainda àquelas que fazem tudo isso e ceifam suas várias profissões fora do lar. Sem falar daquelas cujos ganhos suplantam os dos machos.
Minhas reverências àquelas que, além de tudo isso se fazem felizes e contemplam um sábado com alegria, provocando as montanhas de roupas para que esperem. Minha eterna alegria por alguém que curte "por una cabeza" e lembra do filme Perfume de mulher, cuja melhor frase é: um momento vale uma vida... o mundo tem jeito sim: viva as mulheres... viva você...